simples.

faz delirar, como febre alta.

traz calma, traz paz… como se todos os problemas do mundo se resolvessem ali.

arrepia! faz o coração atingir uma frequência jamais notada.

esquenta..!

esquenta!

faz sonhar – sonhar acordado.

faz tudo ter sentido.

faz tudo ter sentido algum.

é necessário. é tipo o ar, sabe?

simples. simples assim. 

as ideias se confundem, fico louca, não digo coisa com coisa.

onde estou?

no breve-longo espaço do teu beijo.

Anna Motzko

 

Sobre ciência: obtenção de diesel a partir de BACTÉRIAS

Pesquisadores britânicos obtêm diesel a partir de uma bactéria geneticamente modificada

Por BBC Brasil, em 23/01/2013

Os cientistas da Universidade de Exeter modificaram uma amostra da bactéria E. Coli – que vive no intestino humano e transforma o açúcar que absorve em gordura.

A bactéria Escherichia coli

A bactéria Escherichia coli

Usando biologia sintética, a equipe alterou os mecanismos celulares da bactéria para que o açúcar fosse convertido em moléculas de óleo que são quase idênticas ao diesel convencional, derivado de petróleo.

O estudo, divulgado na publicação Proceedings of the National Academy of Sciences, afirma que o combustível sintético poderia ser uma alternativa viável aos combustíveis fósseis.

“Nosso desafio é aumentar a produção antes de chegar a qualquer forma de fabricação industrial do combustível”, disse o professor John Love, biólogo sintético da Universidade de Exeter, pesquisador.

“Nós temos um período de três a cinco anos para fazer isso e depois veremos se valerá a pena seguir em frente”, acrescentou Love.

A equipe de pesquisadores também está analisado as chances de a bactéria converter outros componentes em combustível, como dejetos humanos e de animais.

Biocombustíveis

Atualmente há uma pressão para aumentar o uso de biocombustíveis em todo o mundo.

Metas estabelecidas pela União Europeia determinam que, até o final desta década, 10% dos combustíveis utilizados dentro do bloco sejam compostos de biocombustíveis.

O problema é que muitas formas de biodiesel e bioetanol atualmente em uso não são totalmente compatíveis com os motores de carro modernos, fazendo com que entre 5% e 10% tenham de ser misturados com combustíveis fósseis antes de os carros serem abastecidos.

No entanto, segundo o professor Love, o combustível obtido a partir da bactéria E.Coli modificada é diferente.

“Nós conseguimos obter um combustível que tem exatamente a composição exigida pelos motores modernos”, afirma. “Podemos até chamá-lo de “biocombustível fóssil”, acrescentou.

Os biocombustíveis são considerados uma alternativa aos combustíveis fósseis porque poluem menos o meio ambiente.

Enquanto gasolina e diesel liberam dióxido de carbono, os biocombustíveis são considerados neutros em termos de emissões porque emitem na atmosfera a mesma quantidade de CO2 que as plantas das quais são produzidos absorvem.

No entanto, há críticas sobre a produção de biocombustíveis, que ocupam grandes áreas de plantio (como o milho, no caso do etanol americano) e pressionam o preço dos alimentos no mercado internacional.

De acordo com Geraint Evans, consultor da NFCC, consultoria de bioeconomia, essas questões também têm de ser consideradas na produção de combustível a partir de bactérias.

“Ao mesmo tempo em que isso aumenta as fontes potenciais de produção de diesel, é preciso pensar em sustentabilidade”, afirma Evans. “Não é um truque de mágica, mas certamente uma outra ferramenta (na produção de combustíveis)”.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130423_bacteria_diesel_fl.shtml

Anna Motzko

Momento 80’s: Rick Astley

Esse post pode parecer sem sentido ou até bizarro, mas eu precisava dividir a minha febre com alguém. Quem me conhece já sabe: não sou nada moderna no que diz respeito à música. Nada moderna MES-MO! Sou simplesmente apaixonada por música antigonas, da época em que não sabia nem balbuciar e de épocas mais passadas ainda – de quando eu nem pensava em existir.

Pois bem. Vem aí a parte super bizarra da coisa. Após uma tarde tentando vencer o namorado no Just Dance 4, no PlayStation 3, dei de cara com uma música que sempre mexeu comigo quando começava a tocar em rádios como a Alpha FM [Sim! Eu escuto a Alpha e adoro!]. Me acabei!

“Never gonna give you up, never gonna let you down, never gonna run around and desert you!”. Uau! Muito amor e muita melodia pra uma só canção.

A verdade é que eu nem tinha ideia de quem a cantava. É aquele tipo de música que você vai ouvir a vida inteira sem saber quem canta, qual o nome dela e embromando na maioria das partes! Hahahahaha!

Fui atrás de saber quem é o tal Rick Astley, que emplacou com o hit que ficou no meu ouvido, Never gonna give you up, quando tinha apenas 21 anos de idade, podem crer? Ele surgiu por volta de 1985 – nasci 4 anos depois! O single foi o mais vendido no Reino Unido naquele ano e Rick foi o segundo cantor mais jovem do Reino Unido a emplacar um single de estréia em primeiro lugar. O primeiro a conseguir tal feito foi George Michael aos 20 anos, em 1984, com “Careless Whisper” [segundo a Wikipedia].

Rick Astley, aos 21 anos.

De lá pra cá, veio lançando outros álbuns e contagiando a galera com seu estilo todo dançante – não que sua dança seja de arrasar, mas até que é bem charmosinho nos passos.

Em 2008, foi indicado pela primeira vez ao EMA (Europe Music Awards) para o prêmio Best Act Ever e VENCEU! E, só pra ter uma ideia de como os hits são daquele tipo que fica na cabeça e na ponta da língua, hoje tá aí, rolando no joguinho dos videogames mais modernos.

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É isso. Acho que sempre é bacana conhecermos coisas boas das épocas que passaram. Resgatá-las também é de grande utilidade para o momento em que vivemos, momento carente de músicas com conteúdo e excedendo em “lek leks” e “tchererês”.

Deixo o vídeo de Never gonna give you up, pra ver se ele contagia mais alguém além de mim. 😉


Um ótimo sábado!

Anna Motzko