22 anos da Reunificação Alemã – a festa é lá e aqui também!

A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminada nesta quarta-feira com as cores da bandeira alemã, em homenagem ao 22º aniversário da reunificação do país europeu. Às 18h15, a tradicional iluminação branca foi trocada pelas cores vermelha, amarela e negra da bandeira alemã.

Os braços e a cabeça da estátua ficaram negras, seu tronco foi iluminado pelo vermelho e a base do Cristo ficou amarela. A iluminação da estátua é feita desde o ano passado pela multinacional alemã Osram, que altera as cores das lâmpadas LED em determinadas datas comemorativas.

A reunificação, ocorrida em 3 de outubro de 1990, concluiu o processo de reconciliação entre a República Federal da Alemanha (Alemanha) e a República Democrática Alemã (RDA), que começou um ano antes com a queda do muro de Berlim.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6200683-EI8139,00-RJ+Cristo+Redentor+e+iluminado+com+as+cores+da+bandeira+alema.html

Anna Motzko

O Massacre no Carandiru: 20 anos depois…

VINTE ANOS DEPOIS, MASSACRE NO CARANDIRU AINDA AGUARDA JULGAMENTO

Da BBC Brasil, 02 de Outubro de 2012.

A ação policial que matou 111 presos na Casa de Detenção de São Paulo em 1992 – episódio conhecido como “massacre do Carandiru” – completa 20 anos nesta terça-feira sem que nenhum de seus responsáveis tenha sido punido.

Apenas na semana passada, poucos dias antes do 20º aniversário da carnificina, a Justiça de São Paulo decidiu agir.

Foi marcado para 28 de janeiro de 2013 o julgamento de 28 dos mais de 100 policiais militares acusados por homicídios e lesões corporais no episódio.

Até então, o comandante da operação, o coronel Ubiratã Guimarães, havia sido julgado e absolvido por ter agido no “estrito cumprimento do dever”. Ele foi assassinado em seu apartamento em 2006.

Contudo, a Justiça não autorizou a realização de exames de balística nas mais de 390 armas usadas pelos policiais no caso para serem usados como prova no julgamento, segundo a advogada Ieda Ribeiro de Souza, defensora de 79 policiais acusados.

Isso dificultará o trabalho da promotoria para ligar os assassinatos a policiais específicos. O juiz do caso entendeu que a realização dos exames não seria possível por questões técnicas.

O aniversário do massacre será lembrado em um ato ecumênico organizado por entidades de defesa dos direitos humanos às 15h desta terça-feira em frente à catedral da Sé, no centro de São Paulo.

A Casa de Detenção de São Paulo foi implodida em 2002, dando lugar a um parque público.

Parque da Juventude 🙂

Banho de sangue

O massacre do Carandiru começou na tarde de 2 de outubro de 1992, quando dois detentos provocaram uma briga no pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo.

O maior massacre já ocorrido no sistema penitenciário brasileiro

O desentendimento rapidamente se transformou em tumulto e depois rebelião.

Temendo que o motim se alastrasse para o resto do complexo, o diretor do presídio, José Ismael Pedrosa, pediu ajuda da Polícia Militar e o local foi cercado por uma tropa de choque.

No fim da tarde, Guimarães foi autorizado a invadir o local e liderou uma tropa de policiais que usou munição letal, facas, cães e bombas para conter a rebelião.

“Não pensamos que iam entrar e matar todo mundo, até porque nem todos os presos tinham aderido à rebelião”, disse à BBC Brasil o pastor evangélico Jacy de Oliveira, de 47 anos, que, na época, cumpria pena no Carandiru por roubo a uma mansão.

“Os policiais começaram a matar todos que estavam pela frente. Atiravam nas pessoas e depois as jogavam no poço do elevador. Muitos também morreram atacados por cachorros. Os cães foram soltos na barbearia, para onde estavam sendo levados os feridos”, afirmou.

Oliveira afirmou que os policiais fizeram uma espécie de corredor humano para retirar os detentos dos cinco andares do edifício.

“Eu estava no quinto andar. As pessoas passavam entre os policiais. Quem olhava para eles era morto. Os presos tinham espalhado óleo nas escadas. Quem escorregava e caía durante a descida também era assassinado”, afirmou o ex-detento.

Oliveira, que há 15 anos se tornou pastor, atribui o fato de ter sido espancado, porém não assassinado, a um milagre. “Deus não queria que eu morresse porque sabia que eu me entregaria a ele”, disse.

Ele afirmou que, à época, cumpria uma sentença injusta e até hoje aguarda indenização do Estado.

Defesa

Souza, a advogada dos policiais, afirma que alguns deles admitem ter disparado munição real contra os presos. Contudo, sua defesa deve se basear no fato de que eles cumpriam ordens ao invadir o presídio – agindo assim de forma supostamente legítima.

Também servirá de argumento para a defesa a não realização da perícia nas armas dos policiais – o que em tese impede que a Justiça ligue tecnicamente cada assassinato a seu autor.

“Devo pedir a absolvição deles por falta de provas”, afirmou a advogada.

Ela disse ter sido favorável à realização dos exames de balística e afirmou que as ações da defesa não contribuíram para a lentidão do processo.

O padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária, afirmou estar indignado com a não realização da perícia e a demora para a marcação do julgamento.

“Isso é resultado da falta de interesse do Estado e do Judiciário”, afirmou.

Silveira disse esperar que o julgamento resulte no afastamento dos cargos públicos dos envolvidos no massacre e facilite o pagamento de indenizações para as famílias das vítimas.

“Mandar todos eles para a cadeia não resolveria o problema”, disse.

O caso será julgado no Tribunal do Júri e, mesmo em caso de eventual condenação, a defesa dos policiais pode recorrer.

Para o religioso, o aniversário do massacre também servirá para uma reflexão sobre o problema da superlotação do sistema prisional brasileiro. Atualmente, o país tem mais de 500 mil presos – a quarta maior população carcerária do mundo – e um deficit de quase 200 mil vagas.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/10/121001_massacre_aniversario_lk.shtml

Anna Motzko

Paraty / RJ – minha e de todos nós.

Bom, vamos lá. Eu demorei para escrever esse post – que era prometido! – pois estava pensando em boas palavras, em detalhes que não poderiam ficar de fora e coisas assim. Chegou o dia! rsrs

Os mais chegados já estão cansados de saber o quanto essa viagem foi inesquecível, tanto para mim quanto para o namorado, que ralou no volante durante os quatro longos e belos dias fora de São Paulo.

Destino: PARATY, Rio de Janeiro.

Por que Paraty? Sei lá. Não havia motivo. Já vimos ‘n’ vezes fotos da cidade na internet, na TV… E não dá pra negar que é um lugar muito atraente, né? Bora lá! Rumo a uma pousadinha indicada pela amiga Ludmilla, pegamos a estrada às 8h00 do dia 07 de setembro, vulgo feriado da Independência. Nem preciso dizer quanto tempo ficamos na estrada de São Bernardo do Campo até o litoral, onde passaríamos a famosa Rio-Santos. Não foi fácil, não. Já sabíamos que a viagem até Paraty seria longa e cansativa, porém esse trecho já nos esgotou por demaaaais! Depois de pedir informações a um gringo sobre como acessar a Rio-Santos (o que foi um tanto bizarro, visto que o inglês dele era pior que o nosso! Pensa em alguém dizendo ‘Rrrrrio Santchos’!), lá vamos nós.

Consultamos muita gente (antes de ir) sobre como seria a viagem por essa rodovia, e todos falaram maravilhas a respeito. Como somos um casal meio ‘do contra’, gostamos de provar primeiro e, depois, formar a nossa opinião. A verdade é que é, sim, uma estrada muito bacana para se chegar ao Rio de Janeiro, mas é indiscutível que demora muito mais. Sem contar que grande parte do caminho não tem nem acostamento, o que nos impedia de admirar as praias que estavam ao nosso redor. E não havia condições de pensar em parar nas praias mais badaladas, como Caraguatatuba e Ubatuba – ambas pareciam um verdadeiro caos de gente!

Indicação de boa comida na estrada: Restaurante Mar Virado, em Ubatuba. Atendimento de primeira – porém, com precinho meio salgado (há, sim, opções mais baratinhas no cardápio, mas são poucas!).

Depois do almoço no caminho – por volta das 14h30, mais ou menos – entramos no carro e prometemos só sair dele NA POUSADA. Dito e feito. Por volta de 17h00, 17h30, estávamos na nossa linda pousadinha, Canto do Curió, há 7 km do centro da cidade de Paraty.

Confesso que é engraçado chegar na cidade e se deparar com montanhas e árvores para todos os lados. Você pensa “tô na praia ou no interior de SP?”, porque é realmente muito diferente de estar no nosso litoral sul, por exemplo.

Fomos super bem recebidos e o lugar é super aconchegante. Mais uma vez, obrigada pela indicação, Lu! Só não há sinal de celular, internet ou qualquer coisa parecida. É muito bom pra quem quer fugir do mundo que deixou pra trás. É você e você. No caso, eu e minha melhor companhia 🙂

Chegamos e já corremos pro Centro da Cidade. Queríamos ver gente, pegar informações sobre tudo, comer…

Como toda cidade turística, Paraty tem seu centro de informações, ao lado do Portal da cidade. Não digo que as mocinhas de lá são um show de competência, mas, pelo menos, dá pra pegar mapinhas, folders e se sentir menos perdido!

Aaah! O Centro Histórico de Paraty é maravilhoso! Você se sente em um cenário de novela de época, coisa assim. As lojinhas de artesanato, senhorzinhos tocando na rua, os restaurantes (todos com boa música ao vivo!), os perfumes da comida da cidade… É tudo deslumbrante! Nem preciso dizer que gastei uma graninha boa, né? Mas as compras foram só no sábado e no domingo à noite – é a única coisa que se tem pra fazer à noite lá.. Conhecemos também a igreja Matriz, onde estava sendo celebrada uma missa por causa da festa de Nossa Senhora dos Remédios, que eu acredito ser a Padroeira da cidade.

Nosso primeiro jantar em Paraty foi no restaurante Netto – super indico! Cara de casa de vó, sabe? E comida divina! Não deixem de experimentar o filé de peixe ao molho de camarão (que, pelo que percebemos, é um prato típico da cidade).

Lá conhecemos também um palhaço-poeta. Demais! Ele entrou no restaurante e passou entre as mesas recitando Fernando Pessoa e Zé da Luz, do Cordel do Fogo Encantado. Lindo, lindo!

Ah! Mais um motivo para recomendar a pousada em que ficamos. Tem uma ca-cho-ei-ra lá dentro! Pode crer! E é linda! Dá pra nadar e tudo!

No nosso segundo dia, visitamos a vila de Trindade, que fica há, mais ou menos, 27 km de Paraty. A primeira praia que conhecemos foi a do Cepilho, a praia dos surfistas. Pegamos um trânsito lascado pra chegar lá! É uma praia bem badaladinha, o que nos fez ficar um pouco e logo procurar um local mais tranquilinho 🙂

Estrada rumo à Praia do Sono. Ops! Não é possível chegar de carro. É preciso pegar um barco que te leva até lá. Desistimos! Nos cobraram 40 reais pra ir e mais 40 pra voltar. Achando um absurdo, voltamos para a estrada, com destino à Praia das Laranjeiras. Para acessar essa praia, é necessário percorrer à pé uma trilha de meia hora (subidas, descidas, raízes de árvores e alguns bichinhos voadores!). Você deixa seu nome e RG na portaria do condomínio Laranjeiras e segue a trilha – é como se fosse uma praia particular mesmo. Let’s go!

Se vale a pena? Veja as fotos!

Vale MUITO a pena! Eu nunca vi uma praia assim.. Só em filme. Nos sentimos num verdadeiro paraíso! Piscinas naturais, praia praticamente sem ondas, e dava pra contar nos dedos quantas pessoas estavam lá. Que sol, que mar! Beirando a praia está o tal condomínio Laranjeiras, com mansões e tudo mais. Invejinha de quem mora lá! Passamos umas horinhas nessa praia, pois o visual não cansa. Pra voltar, basta pegar a mesma trilhazinha.

À noite, mais uma passadinha no centro histórico – foi nesse dia que eu fiz as “comprinhas”! rsrs

No domingo, pelo manhã, fizemos o tão indicado passeio de escuna.

Quando te disserem que você não pode deixar de fazer esse passeio quando for à Paraty (como fez minha amiga Karina), ACREDITE! Pagamos 30 reais pelo passeio, que tem duração de 5 horas. Pegamos a escuna Estrela da Manhã por volta das 11h, no cais de Paraty. Fazia um sol que eu nunca vi! Na escuna, você tem música ao vivo, almoço, bebidas, e servem até frutas!

Não me arrependo das horas que passei lá. O barco passa por diversas ilhas e vai fazendo paradas em algumas praias – praias onde só se chega por barco. Nas  paradas, podemos descer e nadar. É demais! Ou você vai num bote até a costa ou vai nadando. A água do alto mar é mega gelada e a sensação de se nadar ali é inesquecível! Passamos pela praia Vermelha, por Ilha Comprida, pela Lagoa Azul e pela praia da Lula. Voltamos para o cais umas 17h30. Pensamos que seria um passeio super cansativo, que perderíamos nosso dia todo nele, mas só ganhamos. Vimos paisagens que nunca imaginávamos ver.. Sentimos a brisa que só se sente em alto mar mesmo! Indicamos!

Mais centro histórico no domingo à noite. A cidade já estava bem diferente dos dois dias anteriores, já que a maioria dos turistas estava voltando pra casa. Caminhar pelo centro foi até mais agradável e acabamos vendo algumas lojas e restaurantes dos quais ainda não tínhamos dado conta antes.

Segunda de manhã, infelizmente, pé na estrada.

A vontade é de ficar lá pra sempre, mas acredito que vimos e vivemos o que era possível. Paraty é isso: centro histórico e calmaria. Mais pra frente está Angra dos Reis; antes, Trindade. E aí, sim, você tem mais opções.

Fica, então, aquele gostinho do fim de semana lindo que vivemos e a certeza de que não precisamos sair do nosso Brasilzão pra conhecer lugares deslumbrantes. Nosso país tem muita coisa escondida, muita coisa pra ser descoberta.

Paraty é uma delas.

Se puder, não deixe de prestigiar esse patrimônio que é meu e seu.

E mais uma recomendação: JAMAIS vá pela Estrada Paraty-Cunha. Ela tem 8 quilômetros intransitáveis. A Rio-Santos é cansativa, mas, pelo jeito, acaba sendo a melhor alternativa.

Espero que tenham gostado das fotos e das dicas.

Fico por aqui.

Abraços,

Anna Motzko

115 anos de Amelia Earhart, a primeira mulher a cruzar o Oceano Atlântico num avião

Amelia Earhart, a primeira mulher a cruzar o oceano Atlântico sozinha em um avião, estaria hoje fazendo 115 anos. Pelo seu aniversário ela recebeu uma homenagem do Google com uma ilustração na página inicial do buscador.

Amelia estabeleceu muitos recordes além deste, escreveu seu best-seller sobre suas experiências e foi uma figura crucial para a formação do The Ninety-Nines, uma organização para mulheres pilotas. Amelia Earhart também foi interpretada no filme Amelia, por Hilary Swank, em 2009.

Seu interesse pela aviação surgiu aos 20 anos de idade quando, juntamente com uma amiga, assistia a um piloto que realizava acrobacias com seu avião em um local isolado. Quando o piloto as viu, ele fez um vôo rasante sobre elas. “Tenho certeza que ele disse para si mesmo ‘Veja como as faço correr’”, ela disse. Mas ela se manteve firme no lugar quando a aeronave passava rente por cima de sua cabeça e algo despertou nela. Ela, então, fez um passeio com o piloto em seu avião e, logo que alcançou as alturas, “Eu sabia que teria que voar”.

Muitos obstáculos como preconceito e dificuldades financeiras a aguardavam, o que não era muito novo para ela, que guardava para si um caderno com recortes de jornais sobre mulheres de sucesso em papéis predominantemente masculinos.

Trabalhou como enfermeira voluntária no Canadá durante a Primeira Guerra Mundial e tornou-se assistente social. Começou suas aulas de piloto em 1921 e, em seis meses, havia economizado o suficiente para comprar seu primeiro avião, um biplano Kinner Airster de segunda mão. Como era amarelo vivo, ela o chamou de Canário e com ele alcançou seu primeiro recorde, alcançando os 14 mil pés de altitude (cerca de 4,2 km).

Em 1928 ela quase desligou o telefone na cara de um homem que em seguida lhe disse “O que você acha de tornar-se a primeira mulher de voar pelo Atlântico?”. Ela completou o voo juntamente com outro piloto e um mecânico em 21 horas chegando em Wales, na Inglaterra. Ela fez história e apareceu nos jornais já que três mulheres haviam morrido ao tentar a façanha no último ano. Ao retornar ela e sua equipe foram recebidos pelo presidente dos EUA.

Ela casou-se com seu editor George P. Putnam em 1931 e se referia ao relacionamento como uma “parceria” com “controle duplo”, para manter sua independência.

Junto com seu marido traçou planos secretos para tornar-se a segunda pessoa e a primeira mulher a atravessar o Atlântico a vôo sozinha. Em 1932 ela decolou e, depois de muitas dificuldades como ventos fortes e problemas mecânicos, ela pousou “no quintal de um lavrador (…) assustando a maioria das vacas das redondezas”. De volta em casa, o presidente dos EUA a agraciou com a medalha de ouro da National Geographic Society. Para Amelia, ela havia provado que as mulheres eram iguais em “trabalhos que requerem inteligência, coordenação, velocidade, frieza e força de vontade”.

Ela continuou quebrando recordes nos anos que se seguiram, até que, em 1937, próxima de seus 40 anos, estava pronta para o maior dos desafios: ser a primeira mulher ao voar ao redor do globo. Em março daquele ano fez uma tentativa frustrada, que danificou sua aeronave em um pouso forçado e necessitou que o motor fosse refeito.

Ela disse “Eu sinto que só consigo realizar mais um bom voo e espero que seja esta viagem”. No dia primeiro de junho do mesmo ano ela e seu navegador decolaram para o voo de 47 mil km de distância. Os mapas imprecisos freqüentemente tornavam a navegação complicada para Fred Noonan, que a acompanhava. O maior desafio estava por vir, quando decolaram de Nova Guiné em direção à pequena ilha Howland, que tem apenas cerca de 3km de comprimento e 800m de largura. Um navio da Guarda Costeira dos EUA seria seu contato de rádio e outros dois navios acenderam todas as suas luzes para funcionarem como marcadores de rota. “[A ilha de] Howland é um ponto tão pequeno no Pacífico que toda ajuda em localizá-la deve estar disponível”, Amelia disse.

Eles partiram em 2 de julho, mas as chuvas os surpreenderam e dificultaram o método principal de navegação de Noonan que usava o céu. Amelia pediu apoio por rádio e o navio lhe enviou constantemente uma seqüência de transmissões, mas ela não conseguia ouví-las. O navio, então, recebeu o áudio de Amelia: “Devemos estar próximos de vocês, mas não conseguimos vê-los. O combustível está acabando. Não estou conseguindo contato por rádio”. O navio tentou responder, mas Amelia não ouvia.

Depois de as comunicações cessarem uma imediata tentativa de resgate foi efetuada e permanece até os dias de hoje a busca naval mais ampla já realizada. Em 19 de julho as buscas cessaram. Hoje há diversas escolas, ruas aeroportos e monumentos com o seu nome.

O mundo sempre recordará Amelia Earhart por suas visão, coragem e conquistas para as mulheres e para no campo da aviação. Em uma carta que deixou para seu marido, caso algo acontecesse, ela escreveu “Saiba que estou certa dos riscos. (…) Eu quero fazer porque quero fazer. As mulheres devem tentar fazer as coisas que os homens tentaram. Quando falhamos o erro deve ser um desafio para outras.”

Fonte: http://hypescience.com/amelia-earhart/

Anna Motzko