O que essa vida louca não faz com a gente, né? O último post é de mais de um ano atrás. Nesse ano que passou, vivi MUITAS e BOAS. Por ter sido meu primeiro ano no Mestrado, mil coisas aconteceram e eu não dei conta de manter o blog em dia. Ok.. Tô de volta!
E voltei com A NOTÍCIA!
Sou uma mulher TA-TU-A-DA! Uaaaaau!
Há tempos que eu vinha vendo desenhos na internet, olhando com outros olhos pras tattoos alheias… Mas o medinho (que não era tão ‘inho’ assim!) sempre ganhava. Medo da dor. Medo de me arrepender do desenho, não gostar e ter que ficar com aquilo pra sempre.
Até que eu encontrei o tal desenho – aquele que conquista, aquele que você sabe que não vai enjoar de olhar todo dia. E o desenho escolhido tem um significado todo especial pra mim. Quis retratar meus dois amores: meu au-au, Pingo, e a minha gatinha, Marie.
E eu não enfrentei essa doideira sozinha, não! Levei a mana junto, que fez o mesmo desenho – já que os bichinhos são nossos, né?
Foi show! Simples assim! O tatuador, Presunto Guarnieri, do estúdio DW Tattoo (aqui em São Bernardo do Campo, onde moro), foi muuuuuito legal com a gente. Estávamos com aquele friozinho na barriga, por sermos principiantes na rabisqueira, e ele nos deixou bem tranquilas. Explicou passo-a-passo de tudo o que estava fazendo e ainda se dispôs a fazer uma tattoo super-mega-fofa como essa mesmo não sendo tanto o seu estilo – imensamente grata e satisfeita!
Partindo, então, da pequena experiência que tenho agora, posso falar um pouco sobre como é SER TATUADA.
Quando eu queria fazer e olhava várias matérias na internet pra tentar perder o medo, nunca funcionou. Eu sempre acabava deixando pra lá. Muita coisa que a gente lê e vê por aí não têm nada a ver com a realidade, sério. A real é que cada um tem sua sensibilidade – o que é dor para alguns, não é para os outros. Sobre a minha tattoo, posso dizer que foi bem tranquilo. Dá uma pequena aflição por ser uma sensação inédita, sabem? Mas nada-nada-nada perto de ser insuportável (depilação com cera quente dói demais e não é parâmetro para o que se sente na tattoo!).
Uma dica? Vá a estúdios indicados por pessoas que você confia. Foi o que fiz. Até que você faça a primeira, não dá pra ter alguém de confiança. Pesquisa, converse com pessoas mais experientes… É uma coisa bastante séria e tem que ser bem pensada antes de botar em prática.
Outra dica: não se deixe levar pelos desenhos da moda. Corujas, personagens e tal.. Uma hora a moda passa, mas a tatuagem é pra sempre.
Por último: leve uma companhia. Minha irmã foi demais – mesmo que tenha tirado fotos do medo estampado na minha cara e dado altas risadas! Kkkkkk!
Bom, é isso! Tô super feliz pela tattoo, por ter tido coragem e por conseguir um tempinho de dividir a experiência aqui no blog 🙂
Muitos beijos,
Anna Motzko