Retrospectiva de um ano surpreendente

Se 2016 não acabasse hoje…

Eu ainda assim estaria feliz. E me sentiria infinitamente grata. Pode parecer boba essa visão cheia de positividade, mas, ao balancear todos os acontecimentos, vi que os aprendizados e as alegrias foram em número incomparável aos acontecimentos não-tão-bons-assim.

Eu me casei! Caramba.. Ainda fico meio em choque quando penso em algo tão grandioso. Casei e tenho minha própria casa. Aprendi a cozinhar (errando), a limpar (errando) e cuidar de minhas coisas (e de um marido também!). Aprendi a conviver com alguém totalmente diferente de mim, debaixo do mesmo teto. E não é que deu certo?

Passei a sentir saudades da minha família todos os dias. E hoje sinto, mais do que sempre, que o amor que sinto por ela transborda de mim.

Criei plantas. 18, pra ser mais específica. Hoje tenho 15. Acho que sou uma boa mãe, afinal. E comprei uma peixinha (nossa filhinha amarela) – forte, saudável e deixa até fazermos carinho nela (pensa que nossos dedos também são comida!).

Vivi intensamente o segundo e último ano do mestrado. Li como nunca tinha lido na vida toda! Aprendi, escrevi, fiz experimentos, escrevi, conheci gente e escrevi mais um pouco. Mais uma vez, fui e sou grata por tantos anos estudando inglês. Fortaleci amizades e fiz novos contatos extremamente importantes para o meu futuro – além de lecionar na graduação pela primeira vez, com uma aula montada por mim (por mim!) do início ao fim.

Comecei as aulas particulares de alemão. Juro que esperava ter me dedicado mais, mas, como sempre, quero aprender alemão e muuuuitas coisas mais ao longo de todo o dia – agradeço a minha Deutschlehrerin por toda a paciência.

E comecei a academia – junto com a zumba, a yoga, o jump e tudo o mais que pude começar junto. Tô firme – juro! Ainda não são cinco dias na semana, mas também não tô no zero.

Fui convidada a servir a Deus pela música. Um convite especial, de pessoas especiais. E não há como ver como um acaso. Tinha que ser. É um dos meus maiores e mais sinceros agradecimentos do ano: por nos unirmos mais e por, no fim de tudo, estarmos em número maior, como sempre foi e sempre tem que ser.

O Pingo ficou dodói. E eu tive muito medo de perdê-lo. Mas o bichinho é forte e tá aí, comendo mais que todos nós juntos e trazendo sempre muita alegria. Ah! 2016 também nos trouxe a Maria pretinha, uma gatinha tirada da chuva e que conquistou o coração de todos nós.

A vida acadêmica me trouxe alguém que posso, sem dúvida, chamar de amiga. Com “quase nada” em comum, tornou-se parceira. Vi um outro mega parceiro realizar o sonho de estudar no exterior, e o vi ir, me deixando com um nó na garganta e o coração apertado, mas na torcida de que tudo dará certo e de que será um sucesso em tudo o que decidir fazer por lá.

Conheci Fortaleza e Salvador. E decidi que, se um dia for pra fora de São Paulo, quero morar onde o sol brilhe dia e noite (rs).

No saldo de leituras, fiquei com 2. Li só 2 livros. Ambos sobre cães. Já entrei no terceiro – sobre cães também. Gatos, me perdoem!

E é óbvio que tive momentos tristes. Deeeer! Mas não há motivo pra pensar neles hoje. O tempo nos ajuda a conviver com o que quer que seja, demore isso o quanto demorar. Já não tento mais entender o porquê das coisas – obrigada a 2016 por me ensinar isso. Apenas vivo. Ainda planejo o dia de amanhã, mas sem me decepcionar tanto caso o amanhã não seja do meu agrado.

2016: saldo absolutamente positivo. Obrigada a todos que tornaram meu ano mais bonito. Espero ter ajudado a tornar muitos anos mais bonitos também – caso não, vem aí mais um ano pra tentar ser melhor.

Saúde, paz, paciência, amor e sucesso a todos nós! Que nosso grandioso Deus nos proteja de todo o mal, amém!

 

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